Áreas de Atuação

Mobilidade

A Área de Mobilidade da ANEM constitui um dos principais elos de ligação aos estudantes de Medicina portugueses, sendo para muitos o ponto de partida para o seu conhecimento da Federação. Através dos programas de mobilidade internacional que organiza, o seu foco principal de atuação passa pela formação dos estudantes de Medicina em competências clínicas e de investigação, colmatando eventuais lacunas no currículo médico e pelo desenvolvimento de profissionais de saúde sensíveis aos contextos socioculturais de diferentes comunidades.

De acordo com os estatutos da ANEM, a Área de Mobilidade rege a planificação das suas atividades com base nos seus Programas Nacionais, aprovados em Assembleia Geral. Atualmente estão em vigor o Programa Nacional de Enriquecimento Académico dos Estudantes em Mobilidade, o Programa Nacional de Educação em Saúde Global e o Programa Nacional de Compreensão Multicultural.

 Programas Nacionais

 

ENRIQUECIMENTO ACADÉMICO DOS ESTUDANTES EM MOBILIDADE

Os programas de mobilidade constituem oportunidades de excelência para a aprendizagem de noções em Saúde Global e de soft skills, contribuindo para a formação dos estudantes de Medicina, tornando-os capazes de responder aos novos desafios de um Mundo em crescente globalização.

Assumem uma demais importância ao facilitarem a aquisição de sensibilidade cultural e a aceitação de diferentes perspetivas culturais, ao mesmo tempo que permitem uma comparação entre realidades, nomeadamente nas disparidades entre países ao nível de Saúde Pública, dos Sistemas de Saúde e da carga global de diferentes doenças.

Deste modo, torna-se prioritária a necessidade de garantir a preparação e o desenvolvimento curricular dos estudantes de Medicina e incorporar um maior leque de experiências na formação destes que realizam programas de mobilidade, permitindo-lhes assim responder aos desafios complexos e às exigências na sua futura carreira.

Consulta AQUI o Programa Nacional na íntegra.

 

EDUCAÇÃO EM SAÚDE GLOBAL

A facilidade da mobilização geográfica, a expansão do comércio e as novas tecnologias de comunicação, integradas numa contínua evolução e interligação política, social e económica, são alguns dos fatores que contribuem para a globalização que se vive nos dias de hoje. Adicionalmente, verifica-se uma crescente mobilidade, decorrente do aumento dos fluxos migratórios, pelo que os problemas de Saúde tornam-se cada vez mais transnacionais, surgindo a necessidade de uma visão global sobre a Saúde.

O Programa Nacional de Educação em Saúde Global encara como prioritário o investimento abrangente e integrado na Educação em Saúde Global, quer através da sua inclusão no currículo médico, quer pela oferta de oportunidades de aprendizagem extracurriculares. Esta deverá promover a compreensão da relação dos Determinantes Sociais da Saúde e da estrutura de vários Sistemas de Saúde com a possibilidade de acesso equitativo e universal aos Serviços de Saúde, assim como a compreensão do impacto do aumento da mobilidade internacional com a propagação de diferentes doenças e a necessidade de desenvolvimento de capacidades de comunicação com doentes de diferentes backgrounds culturais.

Só assim se poderão equipar os futuros profissionais de Saúde com as competências necessárias para um melhor exercício da Medicina, num Mundo em crescente globalização.

Consulta AQUI o Programa Nacional na íntegra.

 

COMPREENSÃO MULTICULTURAL

Atualmente, em resposta à globalização que se vive, reforça-se a necessidade de aprofundar a compreensão mútua entre diferentes culturas à escala mundial. Por isso, a aquisição de sensibilidade cultural e a aceitação de diferentes perspetivas, através do intercâmbio científico e cultural no campo das relações internacionais, assumem um maior destaque. Consequentemente, resultando dessa globalização e dos novos padrões migratórios, surgem novos desafios para os futuros profissionais de saúde, que terão de comunicar com pacientes de diferentes culturas e ideologias, que constituem um fator importante na abordagem aos mesmos.

Deste modo, torna-se essencial, para os futuros médicos, o contacto próximo com perspetivas, opiniões e cenários diferentes, num contexto propício à comunicação com estudantes internacionais. Este deverá promover o reconhecimento de diversas práticas, crenças e valores e a consciência de fatores culturais e socioeconómicos, fundamentais ao exercício da Medicina à medida que a interdependência global aumenta, de forma a equipar os estudantes com competências que não poderiam ser obtidas através do currículo médico tradicional.

Consulta AQUI o Programa Nacional na íntegra.